sábado, 23 de julho de 2011

Nova integrante do Forever 27 Club [Menos Um de Nós]

Amy Winehouse acaba de entrar para o 27 Club. Este é um verdadeiro eufemismo para "morre Amy Wine House"...

Essa me pegou totalmente de supresa. Aliás, fui pelo meu irmão @DanGuitar que além de sugerir um post sobre isso ainda fez quase todo o serviço.

O 27 Club figura celebridades que morreram aos 27 anos, a citar alguns: Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain e Jim Morrison.

Eu sempre adorei seu timbre, bem peculiar. Sempre que eu a escutava engraçado que eu visulizava "outra pessoa" pois por suas aparições e os cada vez mais comuns escândalos sugeriam que ela fosse uma pessoa totalmente agressiva e fora do controle. Pois quando se ouve, sobretudo alguns clássicos do jazz,sua voz transmitia um controle e feeling fora do comum.

A causa da morte ainda é desconhecida mas nem pra para supor uma overdose, ou dá?

27 anos para um artista, mesmo que precoce, significa uma grande perda de potencial. Eu poderia citar um "outclub", como Mozart, para compararmos o que apenas 7 anos de produção (Mozart morreru com 35) podem diferenciar na produção da carreira de um artista desse porte. Creio que ela poderia ter deixado muito mais para nós mas... assim seja...

RIP, Amy Winehouse...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Por que não fazemos como Stefani Germanotta?

Esse post é dedicado aos meus colegas de graduação, mais especificamente os colegas de turma da disciplina Elementos da História da Arte 2, também conhecido como ELEHA 2 mas que nós, universitários bestas que éramos, insistíamos em chamar de “Geléia 2”. Também à professora da disciplina, Roberta Kobayashi, que quase me reprovou. OK, ok.. Eu assumo... Eu que levei o curso na maciota, eu que quase me reprovei... Mas o MM que eu tirei nessa disciplina na verdade vai virar o BOOM da viagem que vai ser este post...

Chega de enrolação!

Voltemos à pergunta: Por que não fazemos como Stefani Germanotta?

Afinal, quem é essa dona?

Quem me conhece sabe que olho para os artistas do presente e tento fazer um elo com os grandes compositores. Alguns dizem que eu forço a barra em algumas ocasiões mas permita-me apresentar mais este argumento.
Por exemplo: Como a música de Lady Gaga é da forma que ouvimos. Porque ela compôs assim! – dirá algum esperto. Não me contento com essa resposta... Quero mais...

Então podemos voltar um pouco, numa banda que já declarei aqui que gosto muito: Queen.

Pois lá pelo começo da década de 1980 o rádio já havia perdido seu posto para as TVs e o Queen aproveitou e além de fazer uma singela homenagem ao Rádio ainda o fez com algumas críticas que são reforçadas pelo videoclipe com as imagens de Metrópolis.

Professora Roberta! Queimo agora minha língua ao dizer que esse filme nunca seria importante, que era um filme sem graça. Coisa de adolescente mesmo, né? Quem falou que tudo tem de ser engraçado?

Metrópolis é um filme de 1926 do expressionista alemão Fritz Lang. A caricatura do obedecer e da linha industrial eram o principal foco da crítica, e crítica muitas vezes não é e nem era pra ser engraçado mesmo... Deixa essa parte pro CQC... :-P

Pois quem já usou esse filme também foi a Madonna.

Opa... Madonna, Queen, Radio Ga Ga... Pois são essas as influências da Stefani Germanotta mesmo, a Lady Gaga...

Aliás, um parêntesis: Se o Freddie Mercury não tivesse mudado o nome da música ela seria Lady Ca Ca... A história começou quando o baterista Roger Taylor (valeu aí, Jr!) estava ouvindo rádio e seu filho, com 2 anos na ocasião, balbuciou as sílabas “Ca Ca”. O Freddie achou o resultado sonoro estranho e resolveu mudar para Ga Ga... Essa música influenciou a atual popstar em seu nome artístico... Mas vai lá e digita no Youtube Germanotta que vocês verão outras “fontes” dela... Vou deixar só uma “palhinha”...



Muitos criticam os artistas atuais mas eu creio que o problema não está 100% neles... Por exemplo: Acredito que a Germanotta tenha excelente criatividade, conheça bem a linguagem musical, sei que toca bem piano, tem correntes culturais fortes e as usa. Mas as pessoas que não querem nem saber...

Na minha opinião ouvir música sem “escutar”, destrinchar além da sua superficialidade, é como ler um livro e nem prestar atenção no que tá lendo... Por isso se ouve música clássica e no final só se acha “bonitinho”...

Dizem que a música erudita é toda igual. Sugiro que quem acha isso vá ao Teatro Nacional nas noite de terça e antes de ouvir a música dê uma boa lida no programa – aliás, as análises dos programas desta temporada da OSTNCS está muito boa. Só pra citar alguns destaques: A Sinfonia da Alvorada de Tom Jobim, 7ª Sinfonia de Vaughn Willliams e a 10ª Sinfonia de Mahler tiveram encartes muito bem escritos em que aprendi ainda mais... Isso porque deixei de ler vários...

Essa minha idéia louca de tentar entender como a música dos grandes compositores Beethoven, Mozart, Bach chegou aos modelos de hoje começou com uma música da Britney Spears, acreditam? Toxic! Alguém se lembra do riffzinho estilo “string-sawtooth”? Pois aquele riffizinho me lembra muito o Quincy Jones – isso mesmo, aquele quem lançou o Michael Jackson mas que antes estudara composição com Nádia Boulanger em Paris e viajou meio mundo com bandas de jazz com acordes super-empenados e foi puxando esse lado e vou parando por aqui senão post vira dele...

Ainda acredito que a música de hoje veio dos grandes sim... Sei que muitos vão me crucificar... Mas eu posso achar, não posso?

Sei que muitos criticaram os Beatles em seu apogeu mas quero ver alguém ter coragem – ou argumentos – de (para) criticar obras como “Pepperland” ou ”Sea Of The Time” ou até mesmo o “Eleanor Rigby”...

Foi muita viagem? Exagerei??

terça-feira, 19 de julho de 2011

Curiosidades...

O post "Led-zeppeliano" sobre o "Jamaica" foi o post 100 deste humilde blog... Que já descobri que alguns ainda o lê... Embora este que vos escreve o abandonou por algum tempo.

Bem, na verdade estou de férias e resolvi pingar algumas outras curiosidades... E é sempre bom escrever, e eu gosto de escrever...

Então pronto!!!

Que tal falarmos da Stefani Germanotta no próximo post???

segunda-feira, 18 de julho de 2011

D'yer Mak'er

Essa semana foi muito, mas muito interessante pois tive que arranjar para o Trio músicas como Iron Man (Black Sabbath) e Going To California (Led Zeppelin)... E já tem outra do Led aqui na fila: "D'yer Mak'er".

Sou um curioso nato! Não me conformava de uma banda "clássica" inglesa ter uma música como um nome, digamos, "desenglesado" sem que eu soubesse o motivo... A explicação, na Wikipedia mesmo - embora quem me conheça sabe que SEMPRE fico um pé atrás com essa coisas da Wikipedia - foi muito interessante onde descreve que uma piada ajudou no título dessa música.

Qual é a piada?

- My wife's on vacation in the West Indies.
- Jamaica?
- No, she went of her own accord...

Gabarito pra quem não entendeu (confesso que também não entendi de primeira, nem de segunda...):
Jamaica soa algo como "D'yer Mak'er" que é o nome da música que se parece com algo como "Did you Make Her?"[Você a forçou?]...

Led Zeppelin teria usado um pouco da linguagem de Reggae que estava começando a se difundir mundialmente na década de 70. E a música é bem isso mesmo: Uma banda inglesa tocando Reggae (mas não chegava a ser um Jimmy Cliff...). Tem regravações mais atuais... Que você já conhecem, né???







Pode até não ser verdade mas achei muito interessante...